Talvez, uma das coisas mais desagradáveis da vida seja a mesmice. Isso mesmo, mesmice. Rotina. Tudo igual. Monotonia. Dia sem sal. Tudo de novo, de novo. E essa coisa toda de encalhar.
Já saber como será o amanhã é tão que bosta. Que preguiça. Que desanimo.
Parar no tempo nunca foi possível, mas existem pessoas que gostam de travar a caminhada de suas vidas em pessoas vazias, em amores sem progresso, em trabalho sem agrado, em solo desgastado. Há pessoas que amarram o seu barco num cais de comodismo e se acostumam a viver por obrigação. Sei lá, literalmente desaprendem a sentir prazer.
Deus me livre ser assim, desses que param e não querem mais prosseguir. Caminhar é tão benéfico, faz bem para o tempo, para a vida e até para a saúde. Viver é como brigadeiro de panela. Delicioso. E é por isso que não entendo como tem gente que não aproveita. Que não se atreve. Que não se deleita. Quanto tempo perdido. Corpos assassinados pelo sedentarismo corporal, mental e espiritual. Corações presos em congeladores. Tá tudo tão errado. Tá tudo tão igual…
Eu não sei se estou certo, mas o maravilhoso da vida é mudar. De lado. De roupa. De casa. De amores. De perfume. De caneta. De cabelo. De gaveta. De dieta. De maçaneta. E sempre refazer a beleza que não se põe na mesa. Construir valores. Deixar de lado os computadores. Descansar os dedos. E tentar fazer direito. Vamos viver. Vamos mudar. Conhecer. Explorar. Rir alto. Se ralar. Se permitir. Mudar. Abrir a porta e janelas do coração e trocar os móveis do lugar.
Esse texto ficou até cansativo, mas é que eu não gosto de pessoas paradas. Que tem mentes bugadas. Com olhos sem palavras. E que nunca sabem de nada. Eu vivo mudando e tentando e buscando. Ficar nessa de travar, não é comigo.
Abraços novos de pessoas novas com cheiros novos que causam sensações novas é uma explosão de novidade que te faz gostar de viver. Mas o novo só chega para quem gosta de mudanças. Quem ficar parado e sentado de braços cruzados continuará cansado de saber como tudo vai acontecer. Então mude. Vai valer a pena, sempre vale.
Texto tirado do blog Isabela Freitas
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