Independentemente da idade, acho que cada um de nós sempre vai acreditar no amor. Decepções existem aos montes, mas, lá no fundo, a gente sabe que está sempre aberto para amar. Uns mais tímidos, outros desesperados pela incansável busca de alguém para dar as mãos, dividir as contas, juntar as escovas de dente. Dentes que sorriem em sorrisos sinceros, mãos que se entrelaçam em laços que conta alguma consegue desatar. Parece difícil, uns diriam que é impossível. Será que um dia todo mundo vai encontrar o amor da sua vida?
Nós aqui nunca deixamos de amar. Poucas pessoas realmente deixaram suas marcas em nossos corações. Sentimos que está cada vez mais difícil se deixar amar e amar alguém. Não sei se estamos mais intransigentes, exigentes ou o quê. Sentimos que a personificação de amor-maior é quase que a mesma pra todos nós. Que nos acompanhe nos piores (ou melhores, vai saber) programas de índio, que assista a bons filmes debaixo de cobertas quentinhas, que traga café da manhã na cama, que não se esqueça de flores – porque chocolate engorda. Queremos alguém que tenha o melhor abraço, a melhor palavra, o carinho mais gostoso. Nessas horas, um suspiro. Diante de tantos desejos e poucas realizações, será que vou encontrar um amor pra vida toda?
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